Na maior festa do Rio de Janeiro, ninguém acende pavio. Tudo é feito por uma equipe de técnicos via sinal eletrônico.
Em Copacabana, esse ano a queima de fogos será acompanhada de uma novidade.
O dia amanhecia quando as barcas começaram a seguir para a Praia de Copacabana, em uma viagem lenta e cuidadosa. São 11 balsas, cada uma levando 2.250 bombas. Ajudadas pelo mar calmo e sem ondas, no início da tarde, elas já estavam todas ancoradas. As barcas estão a 400 metros da areia, um lugar seguro e que dá visibilidade total.
A promessa é que os fogos das 11 balsas começarão a ser detonados com pontualidade suíça: à meia-noite em ponto, no horário certo de verão de Brasília, conferido pelo Observatório Nacional. A ordem sairá de um hotel em Copacabana, onde nesta sexta-feira (31) técnicos espanhóis e brasileiros já fizeram uma espécie de ensaio geral. Já está tudo conferido.
Nos fogos de alta tecnologia, ninguém acende pavio. É tudo via sinal eletrônico. Uma frequência de rádio especial foi reservada para que nada interfira na comunicação. Mas, mesmo que haja pane, o espetáculo está garantido na hora certa.
“Se houver algum problema e o bipe não for transmitido, a gente parte para o plano B que é manual. É preparar a linha, fogo e, aí o show inteiro vai embora”, declara a organizadora Vivian Pires.
Um espetáculo de luzes cinco minutos antes da meia-noite vai preparar o público para o grande momento da virada. Nesse ano, os fogos vão dançar durante 20 minutos com a trilha musical que foi feita especialmente para a festa.
Uma mistura de música clássica e samba, para receber a nova década.
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