quinta-feira, 16 de junho de 2011

Motorola Xoom, o primeiro tablet com Android Honeycomb


Motorola Xoom é o primeiro tablet com Android 3.0 Honeycomb. Produzido no Brasil, o Xoom deve ser o primeiro equipamento a receber a isenção fiscal proposta pelo governo federal, o que tornará a plataforma mais acessível aos consumidores.
Lançado em fevereiro nos EUA, o Xoom ganhou destaque por trazer, em primeira mão, o novo sistema operacional do Google feito exclusivamente para tablets. Oferecer aos equipamentos de “tela maior” um maior aproveitamento do espaço visual, além de incluir novos recursos gráficos e de uma interface holográfica, são diferenças básicas entre o conceito do novo sistema com relação ao Android dos smartphones.

Personalização
Assim como ocorre nas versões tradicionais do Android, o Honeycomb traz diversas telas para personalização. Com atalhos para aplicativos e widgets interativos, permite acessar ou visualizar um conteúdo sem precisar abrir um programa. O plano de fundo também pode ser alterado para qualquer imagem que o utilizador preferir.
Com uma arquitetura que lembra a interface do Windows, incluindo uma barra de ferramentas com botões navegacionais sempre no rodapé da tela, permitindo assim que o controle do sistema esteja sempre no mesmo local, não importando qual seja a preferência do utilizador (vertical ou horizontal), o Honeycomb valoriza a escolha e comodidade do usuário.
A barra de ferramentas também oferece uma centralização para as notificações de aplicativos, atualizações e configurações do próprio sistema. Com alertas em formato de pop-up (exibido como um balão no rodapé – sem paralizar o trabalho), os utilizadores do Xoom podem receber avisos de novos e-mails enquanto navegam na web ou trabalham em algum aplicativo.
Tela de 10"
A escolha da tela de 10 polegadas no formato widescreen pode ser descrita como uma grande vantagem do Xoom em relação aos concorrentes. Com uma área de exibição maior, assistir vídeos parece mais confortável e nativo, sem aquela percepção de compressão por falta de espaço. A vantagem também se estende à navegação na web, permitindo que as páginas sejam abertas sem pressionar o conteúdo.
Em complemento às páginas de internet citadas acima, o navegador do Xoom é muito similar ao funcionamento do Google Chrome. Com guias no topo da tela, é possível navegar e alternar através de diversas páginas com muita facilidade, incluindo a rapidez na renderização das páginas como já ocorre na plataforma do Google.

Com câmeras de 2 e 5 megapixels, respectivamente na dianteira e traseira, o Xoom mostrou ótima performance para fotos e vídeos em HD. Naturalmente, tirar fotos com um tablet pode ser uma tarefa inusitada, mas os recursos lançados de forma inédita pela Motorola foram realmente úteis, principalmente no uso em video-conferência pelo Google Talk (nota interessante: há um redutor de balanço que evita aquela tremedeira das mãos).
Com foco na liberdade de escolha que o Android oferece, o Xoom apresenta suporte à polêmica tecnologia da Adobe Flash, que dá ao navegador um impulso adicional para exibir todos os elementos de uma página ou rodar aplicações específicas como jogos online. No caso de você ser contra a tal tecnologia, basta ignorar o download na Android Market.
Falta de desenvolvedores engajados
Em confronto com as qualidades descritas neste review, o Xoom, ou melhor, o Android Honeycomb ainda apresenta problemas críticos. A falta de desenvolvedores engajados com a plataforma é visível dentro da loja de aplicativos. São poucos os Apps disponíveis que já estão preparados para a tela grande. Serviços populares como Facebook, Twitter, Foursquare e Gowalla ainda trazem apps voltados somente aos smartphones, o que deprecia o uso quando aberto em telas maiores.

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